Embriologia Animal

Introdução
A embriologia é a parte da Biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões animais. Há grandes variações, visto que os animais invertebrados e vertebrados apresentam muitos diferentes aspectos e níveis evolutivos.Os gametas masculinos e os femininos darão origem ao ovo ou zigoto após a fecundação.É o inicio de tudo!

Embriologia Animal
Relembrando que na espécie humana
Os gametas masculino (espermatozóide) n=23 e feminino (óvulo) n=23 darão origem ao ovo ou zigoto 2n=46
Após a fecundação uma única célula terá de passar por vários processos de mitose para formar o novo indivíduo
Um ovo MITOSES 90 quinquilhões de células.
Etapas embrionárias
Segmentação
Gastrulação
Neurulação
Organogênese
Evolução do ovo
Segmentação
1- Inicia com as mitoses do ovo e cada uma das células resultante blatômero
2 - Forma-se um aglomerado de células denominado de MÓRULA
3- Ocorre uma migração dos blastômeros para a periferia, nesta ocasião forma-se uma cavidade a mórula então passa se chamar BLÁSTULA
Resumo

O vitelo
Plasma nutritivo com função de nutrir o embrião em desenvolvimento
A quantidade de vitelo é variável nos diferentes óvulos; varia também a localização de vitelo em relação ao citoplasma e ao núcleo. Esses dois caracteres permitem classificar os óvulos em diversos tipos, como podemos observar a seguir
Isolécito ou Oligolécito – Possui pouco vitelo, homogênea ou quase homogeneamente distribuído pelo citoplasma.
Ocorrência: Mamíferos (menos os MONOTREMADOS).
Heterolécito ou Mediolécito – Muito vitelo. Distinção entre pólo animal, que contém o núcleo, e o pólo vegetativo, que contém o vitelo.
Ocorrência: Peixes (alguns) e anfíbios
Telolécito – óvulos grandes, com muito vitelo no pólo vegetativo. Nítida separação entre o citoplasma e o vitelo no pólo animal.
Ocorrência: Peixes (alguns), répteis e aves.
Centrolécito – Vitelo ocupa praticamente toda a célula e não se mistura com citoplasma, que reduzido a uma pequena região na periferia da célula e junto ao núcleo.
Gastrulação
Novo estágio no desenvolvimento embrionário
Caracteriza-se pela formação de uma cavidade interna ligada ao meio externo por uma abertura
Importância da fase
Surgimento do arquêntero - intestino primitivo
Surgimento dos folhetos embrionários
Surgimento do blastóporo
Definições importantes
Animais diploblásticos
Animais tripoblásticos
Protostomiados
Deuterostomiados
Neurulação
Características dos Chordata
Surgimento do tubo neural
Surgimento da mesoderme
Surgimento da notocorda
Surgimento do celoma
Organogênese
Processo pelo o qual os folhetos embrionários darão origem aos órgãos e tecidos constituintes de cada animal
Folhetos embrionários
Ectoderme
Revestimento externo
epitélio de revestimento externo
anexos epidérmicos
cristalino
esmalte dos dentes
lobo anterior da hipófise
Tubo neural
cérebro
medula espinhal
gânglios
Mesoderme
Endoderme
Tubo digestório, fígado e pâncreas
Sistema respiratório (pulmões e fendas branquiais)
Revestimento interno da bexiga
Anexos embrionários
Entendemos por anexos embrionários as estruturas que se forma juntamente com o embrião, destinadas à realização de importantes papéis para ele, mas que se tornam inúteis após o seu nascimento, sendo então, desprezadas. Como também não pertencem à mãe, os anexos, no caso dos mamíferos , são expulsos do útero logo após o parto
Saco vitelino ou vesícula vitelínica
Função principal > armazenar substâncias nutritivas (vitelo)
No início da embriogênese o saco vitelino é encarregado pela produção das hemácias
Nos mamíferos é pouco desenvolvido e atrofiado, já em peixes, répteis e aves é bem desenvolvido
Ovo de ave
Âmnio ou bolsa amniótica
Membrana que reveste totalmente o embrião
Apresenta-se repleto de um líquido claro conhecido como líquido amniótico
Funções > proteção: contra choques mecânicos, desidratação, infecções de agentes externos como vírus e bactérias, estabilização da temperatura interna
Principal responsável pela independência à água na reproduçâo dos répteis
Bem desenvolvida em répteis, aves e mamíferos, ausente em peixes e anfíbios
Cório
Da mesma origem do âmnio, o cório é uma membrana de proteção que se localiza mais externamente e em contato com a casca, fazendo absorção de cálcio da casca para o esqueleto
Placenta
É o mais importante dos dos anexos embrionários nos mamíferos. E representa o principal passo evolutivo dos mamíferos no que se refere na reprodução.
É um órgão transitório, de múltiplas funções para o embrião

Funções da placenta
Realizar trocas respiratórias entre o organismo materno e o organismo fetal
Realizar as trocas nutritivas e metabólicas entre mãe e filho
Produzir hormônios
Transmitir ao feto alguns anticorpos
Mascarar o embrião em relação a anticorpos de defesa da mãe
Cordão umbilical
Origina-se a partir do pedúnculo embrionário. Procede como estrutura de comunicação entre o embrião e a placenta. Longo, mais ou menos cilíndrico, encerra três grossos vasos: uma veia (que conduz sangue arterial) e duas artérias (que conduz sangue venoso).


Conclusão
Concluímos que os gametas masculinos e femininos darão origem zigoto.
Após a fecundação uma única célula terá de passar por vários processos de mitose para formar o indíviduo.
Um ovo ‘’mitose’’ tem em média 90 quinquilhões de células.
Onde há quatro etapas embrionárias:
Segmentação
Gastrulação
Neurulação
Organogênese


Bibliografia
Sites: fehet.blogspot.com