História movimento cubista
O marco inicial do Cubismo ocorreu em Paris, em 1907, com a tela Les Demoiselles d''Avignon, pintura que Pablo Picasso levou um ano para finalizar. Nesta obra, este grande artista espanhol retratou a nudez feminina de uma forma inusitada, onde as formas reais, naturalmente arredondadas, deram espaço a figuras geométricas perfeitamente trabalhadas. Tanto nas obras de Picasso, quanto nas pinturas de outros artistas que seguiam esta nova tendência, como, por exemplo, o ex-fauvista francês – Georges Braque – há uma forte influência das esculturas africanas e também pelas últimas pinturas do pós-impressionista francês Paul Cézanne, que retratava a natureza através de formas bem próximas as geométricas.
Historicamente o Cubismo se dividiu em duas fases: Analítico, até 1912, onde a cor era moderada e as formas eram predominantemente geométricas e desestruturadas pelo desmembramento de suas partes equivalentes, ocorrendo, desta forma, a necessidade de não somente apreciar a obra, mas também de decifra-la, ou melhor, analisa-la para entender seu significado. Já no segundo período, a partir de 1912, surge a reação a este primeiro momento, o Cubismo Sintético, onde as cores eram mais fortes e as formas tentavam tornar as figuras novamente reconhecíveis através de colagens realizadas com letras e também com pequenas partes de jornal.
Na Europa está o maior número de artistas que se destacaram nesta manifestação artística, entre eles os mais conhecidos além dos precursores Pablo Picasso e Braque são: Albert Gleizes, Fernand Léger, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Robert Delaunay, Roger de La Fresnaye, e Juan Gris.
CUBISMO NO BRASIL
Somente após a Semana de Arte Moderna de 1922 o movimento cubista ganhou terreno no Brasil. Mesmo assim, não encontramos artistas com características exclusivamente cubistas em nosso país. Muitos pintores brasileiros foram influenciados pelo movimento e apresentaram características do cubismo em suas obras. Neste sentido, podemos citar os seguintes artistas : Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti.
Principais características:

* renúncia à perspectiva;
* o claro-escuro perde sua função;
* representação do volume colorido sobre superfícies planas;
* sensação de pintura escultórica;
* cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
Artistas
Apesar da identificação imediata do cubismo às figuras de Pablo Picasso e Georges Braque, vários outros artistas deram grandes contribuições individuais ao movimento. Entre eles, destacam-se, Guillaume Apollinaire, Fernand Léger , Max Jacob, Robert Delaunay , Picabia, Gertrude e Leo Stein, Jean Metzinger, Albert Gleizes, Juan Gris e os irmãos Jacques Villon, Duchamp -Villon e Marcel Duchamp, entre outros. O mexicano Diego Rivera (1886 - 1957) e o holandês Piet Mondrian (1872 - 1944) também tiveram contato com o movimento. Entretanto, devido ao enorme número de artistas que aderiram ao estilo, havia grandes diferenças pessoais estilísticas. “Casas e Árvores“, de Georges Braque, com suas formas geométricas e perspectiva própria, pode ser considerada a obra de origem do movimento.
Resumo
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É o mais influente movimento deste século.Os artistas pintam objetos achatados, e com isso eliminam a ilusão de tridimensionalidade. Revelam, porém, várias faces da figura ao mesmo tempo.
Retratam formas geométricas como cubos e cilindros, que fazem parte da estrutura de figuras humanas e de objetos que pintam. Por isso o movimento ganha, numa ironia, o nome de cubismo. As cores em geral limitam-se a preto, cinza, marrom e ocre.
Bibliografia:
suapesquisa.com
coladaweb.com
cultura.portaldomovimento.com
tg3.com.br
fehet.blogspot.com