Civilização Egípcia


Introdução: Há mais de 4000 anos antes de Cristo, a dominação das técnicas agrícolas permitiu o surgimento de várias civilizações ao redor do mundo. No extremo nordeste da África, em uma região de características desérticas, a civilização egípcia floresceu graças aos abundantes recursos hídricos e terras férteis que se localizavam nas margens do rio Nilo.

O ciclo das águas nesta região promovia o regular transbordamento do rio que, durante a seca, deixava um rico material orgânico na superfície de suas terras. Percebendo tal alteração, os egípcios tiveram a capacidade de desenvolver uma civilização próspera que se ampliou graças às fartas colheitas realizadas. Dessa forma, temos definido o processo de desenvolvimento e expansão dos egípcios.

No campo político, os egípcios estiveram organizados através da formação dos nomos. Os nomos eram pequenas parcelas do território egípcio administradas por um nomarca. Tempos mais tarde, esses vários nomos estavam centralizados sob o poderio de um imperador. No ano de 3200 a.C., Menés, o governante do Alto Egito, promoveu a subordinação de 42 nomos, dando início ao Império Egípcio.


Ficheiro:Tomb of Nakht (2).jpgA sociedade egípcia era organizada por meio de critérios religiosos e econômicos. O faraó ocupava o topo desta hierarquia na condição de chefe de Estado e encarnação do deus Hórus. Logo abaixo, temos os sacerdotes como agentes organizadores dos cultos e festividades religiosas. Os nobres e escribas ocupavam uma posição intermediária realizando importantes tarefas que mantinham o funcionamento do Estado.

A base desta sociedade ainda contava com os soldados, que eram sustentados pelo governo e garantiam a hegemonia do poder faraônico através das armas. Logo abaixo, os camponeses e artesãos, que trabalhavam nas colheitas e na organização das obras públicas necessárias ao desenvolvimento agrícola e comercial. Por fim, havia uma pequena parcela de escravos que também estavam subordinados ao Faraó.

Além de conseguir prosperar economicamente pelo rígido controle da produção agrícola, podemos notar que os egípcios também produziram conhecimento e variados campos. A arquitetura, a medicina e a astronomia figuram como as mais interessantes facetas do legado científico egípcio. Vale à pena ressaltar também a escrita, que se organizava por complexos sistemas de símbolos e códigos.

O Egito, uma civilização viva

Na tentativa de reconstruir o passado, os estudiosos se deparam com inúmeros problemas.
Existem diversas hipóteses a considerar, é preciso encontrar as soluções, provas são necessárias para comprovar teorias.
O importante para a arqueologia são os fatos e hoje sabemos consideravelmente mais do que no passado. Atualmente, tesouro maior do que ouro, prata, pedras preciosas, é tudo aquilo que possa ajudar a escrever a história de um povo.
A história segue em ciclos e muitas evidências se perdem ao longo do tempo, por isso é importante, nesse caso, uma abordagem distanciada, pois somos leigos e esse pequeno livro passa apenas uma vista d´olhos sobre um assunto extenso e complexo.
A civilização egípcia deixou um legado riquíssimo em todas as atividades humanas. E é um pouco dessa história que vamos escrever, a história de um povo que continua a nos surpreender.
Com os recursos tecnológicos atuais, as pesquisas se tornam mais e mais acuradas, as escavações trazem à tona não só as lembranças dos altos dignitários mas também dos trabalhadores. O rico solo do Egito já contou muito de sua história e com toda a certeza ainda tem muito a revelar.


Principais deuses:


Ísis, esposa e irmã de Osíris, era dotada de grandes poderes mágicos. Protegia as crianças.

, Deus-sol era o criador dos homens .

Anúbis, Deus-chacal da mumificação, assistia os ritos com os quais um morto era admitido no além-túmulo.

Hátor, Deusa do amor, da felicidade, da dança e da música. Simbolizada pela vaca.

Seth, o Senhor do Alto Egito. Semelhante fisicamente a um burro. Associado ao deserto e às tempestades.

Tote, Deus da sabedoria representado por um íbis Associado com a lua

Néftis, irmã de Ísis e Osíris. . Néftis auxiliou seu irmão a retornar à vida.

Hórus, o Deus com cabeça de falcão , os egípcios identificavam-se com esse Deus, filho de Ísis e Osíris. Hórus era o deus do céu, representava as forças da ordem triunfando contra a desordem.

Osíris, Deus da terra e da vegetação.

Ftás, Deus de Mênfis. Patrono dos artesões.

Sobeque, Deus-crocodilo venerado em cidades que dependiam da água

Âmon, Deus de Tebas. Representado na maioria das vezes como homem, mas também simbolizavam-no em forma de carneiro ou de ganso.


Os egípcios acreditavam na vida após a morte, e tinham o habito de preservar o corpo após a morte (com a mumificação do mesmo), para a vida seguinte. Os mortos eram habitualmente enterrados juntamente com os seus objectos pessoais, jóias, etc. Acreditava-se que eles iriam precisar destes objectos pessoais na próxima vida, portanto eram levados para o tumulo junto com o morto.
Os animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam .
A civilização egípcia desenvolveu conhecimentos importantes na área da matemática, e da  medicina.


Bibliografia:


historiadomundo.com.br
pt.wikibooks.org
sobre.com.pt
historiamais.com
fehet.blogspot.com