Civilização Maia


Introdução

A civilização Maia tem raízes de miscigenação há 10 mil anos.Tinham deuses severos e implacaveis diante das fraquezas humanas a quem eles deveriam ofertar-lhe o sangue para que a cidade tivesse um bom desenvolvimento.

Morrer para os Maias significava tudo pois eles iam ver a face de KUKULKAN que lhes daria a vida eterna.

Esses sacrifícios ocorriam até no esporte, uma espécie de basquete usando os cotovelos e os joelhos.Se o time ganha-se os jogadores eram decapitados, se perdesse eram humilhados.

Além do sacrificio existia um templo para cada deus, existia feiras onde comercializavam comida e objetos, existiam fazes percorridas pelos guerreiros, em si uma civilização muito bem organizada.

A descoberta da civilização:

A cultura maia só começou a ser explorada durante a primeira metade  do séc. XIX pelo americano John Stephens  e o desenhista inglês Frederik Catherwood. Eles descobriram várias cidades sendo que a que mais chamou a atenção Chichen-Itzá.  Eles publicaram o resultado de usas pesquisas  e foi através  destas obras que o povo ficou sabendo que não eram simples índios mas que eles possuíam uma complexa organização, construíram magníficas cidades de pedra e desenvolveram uma escrita própria. Essa escrita se encontra nos diversos edifícios explorados.

Os sacerdotes maias possuíam diversos livros escritos em finas folhas de madeiras cobertas com gesso.
Quando os maias foram encontrados por colonizadores, um dos aspectos que ajudou  a extinção daquela civilização foi o fato de viverem em lutas constantes. Nessa época os padres espanhóis descobriram que os indios possuíam livros e resolveram destruí-los para evitar a divulgação de sua cultura. O bispo de Yucatán, D. Diego de Landa, ordenou a apreensão ea queima de centenas de volumes de livros chamando isso de um auto-de-fé. Além disso determinou que a utilização daquela "escrita demoníaca" seria punida com a morte.  Esse mesmo bispo quando retornou à Espanha, escreveu um relatório entitulado Relacion de las Cosas de Yucatán, em 1566 para justificar sua ação repressiva. Informou que os livros continham descrições de cerimônias diabólicas e sacrifícios humanos. O relatório ficou esquecido até 1863 até que foi descoberto pelo sacerdote Charles Etienne Brassuer, que era interessado nas culturas pré Colombianas.  Este permitiu saber o sistema utilizado pelos maias para a elaboração do calendário e seus numerais.

Salvaram-se apenas 4 livros da destruição, 3 conhecidos há muito tempo  e um que apareceu após a segunda guerra mundial. Os livros tratavam de idolatrias que envolviam sacrifícios entre outras práticas similares.


Calendário maia:

O calendário maia era superior ao de todos os povos da Antiguidade. Compreendia um ano solar de 365 dias, um ano bissexto de 366 dias e um ano venusiano de 260 dias.

Curiosidade: "O Calendário maia não prevê o final do Mundo em 2012 apenas termina."

Livros mais antigos eram os seguintes:

Códice Tró- Cortesiano (conservado na Espanha).  Encontra-se divididoem duas partes. Na primeira, o Códice Troano, foi lido pelo abade de Bourbong. Ele acreditou ter conseguido desvendar a chave dos hieróglifos maias e a história da destruição de Atlântida, sendo que uma parte do povo teria conseguido escapar e formado a civilização maia. O manuscrito  foi escrito por volta de sec, XII ou XIII e se tratava de astronomia e astrologia.

Os outros foram : Códice de Dresden e o Códice Peresiano.

Dentre as pessoas que leram as descrições do bispo, um norte-americano se interessou muito sobre a Atlântida e sobre as teorias do abade de Bourbong, Edward Thompson. Ele completou seus estudos e utilizou a influência da família para conseguir ser nomeado cônsul no bispado de Yucatán.  Despertou interesse especial por Chichén-Itzá. Ela foi construída  por volta de 415 e abandonada um século depois por razões desconhecidas e ocupada novamente por volta do ano 1000.

Durante o Novo Império foram construídos edifícios dedicados a divindades oriundas da região dos toltecas e que exigiam constantes sacrifícios humanos.  Edward Thompson explorou os edifícios em melhor estado de conservação.

Religião Maia

Os Maias adoravam divindades ligadas a natureza e seus fenômenos, os principais deuses da Religião Maia eram:

Itzam-Na = Deus criador da noite e do dia, da natureza e seus elementos.
Kinichi-Ahau = Deus do Sol.
Ix-Chel = Deusa da Lua.
Chac - Divindade criadora da chuva.

Para agradar a seus deuses o Maias muitas vezes ofereciam sacrifícios humanos.

A Produção Artística

No campo da arte os Maias eram os mais evoluídos entre todas as civilizações da Mesoamérica, destacaram-se na arquitetura, escultura e cerâmica.

Na arquitetura damos destaque aos palácios, plataformas cerimoniais e pirâmides que possuíam um templo religioso em seu topo. Destaque para as urnas funerárias e cerâmicas que possuíam pinturas de cenas religiosas em relevo.

A Decadência da Civilização Maia 

Por volta do século X, a unidade politica maia passou a se fragmentar. A maioria das cidades foram sendo abandonadas. historiadores acreditam que causa disso foi o esgotamento das terras para a pratica da agricultura. Outra hipótese aceita e de que houve revoltas sociais contra as cobranças dos altos impostos.

Quando os espanhóis chegaram no século XVI, o território maia já havia sido conquistado pelos Astecas que estavam expandindo seus domínios sobre a a América Central.

Atualmente nas regiões da América Central, ainda há pessoas que falam os dialetos falados pelos Maias da Mesoamérica.


Bibliografia:

www.mundovestibular.com.br
viagenspelabibliotec.tripod.com
civilizacoes-antigas.blogspot.com
fehet.blogspot.com